Na última sexta-feira estivemos na Instituição Meninos do Morumbi, situada à Rua José Janarelli. Confesso que tivemos que esperar um pouco quando lá chegamos, sentadas num banco de madeira disposto em frente à casa (diga-se de passagem uma construção muito bonita!). Mas a percepção de que veríamos algo encantador tornava aquela espera um caminho rumo ao ápice da felicidade. Nas proximidades da Instituição, paramos numa padaria para tomar um suco e nos informar com o segurança como faríamos para chegar lá. Ele apenas disse: “É logo ali mais a frente, não tem erro. Vocês já viram algum ensaio do Meninos do Morumbi?” Ao que respondemos: “Não, será a primeira vez!” e de pronto ele disse: “É coisa linda demais, vocês logo vão ouvir as batucadas dos tambores, é pura energia”.
E dessa forma, prosseguimos no nosso caminho rumo ao local. Conforme previsão do segurança da padaria,fomos assistir ao ensaio dos jovens, que dançavam ao som de ritmos africanos, samba, música popular e alguns hits bem conhecidos de bandas como Jota Quest e Legião Urbana.
Posso dizer que fomos surpreendidas...afinal, a experiência teve um grande apelo. Fomos tomadas por uma sensação que pode ser traduzida como misto de sentimentalismo e beleza. Sim, os jovens contorciam-se, pulavam, alguns cantavam e outros tocavam tambores. Mas havia algo comum a todos naquela sala: a expressão de alegria real e duradoura, o tipo de “felicidade desinteressada”, se é que este termo existe. Desinteressada pois não havia ali subterfúgios que pudessem servir de pretexto para um sorriso ou cortesia. E diga-se de passagem, havia cortesia naquele lugar. Basta lembrar da garota para a qual perguntamos pela coordenadora pedagógica e ela respondeu: “Ela está lá embaixo. Mas pode deixar que vou lá chamar!”. E assim foi.
Durante aproximadamente uma hora e meia não conseguíamos tirar os olhos das performances. E logo já próximo de terminar o ensaio, os garotos (e garotas) iniciaram uma apresentação solo, o que lembrava muito os círculos de capoeira. Coisa linda de se ver. Quando saímos rumo ao ponto de ônibus que nos conduziria até nossas casas, ficou a certeza de uma coisa: “energia, na sua forma mais pura e contagiante”.
E dessa forma, prosseguimos no nosso caminho rumo ao local. Conforme previsão do segurança da padaria,fomos assistir ao ensaio dos jovens, que dançavam ao som de ritmos africanos, samba, música popular e alguns hits bem conhecidos de bandas como Jota Quest e Legião Urbana.
Posso dizer que fomos surpreendidas...afinal, a experiência teve um grande apelo. Fomos tomadas por uma sensação que pode ser traduzida como misto de sentimentalismo e beleza. Sim, os jovens contorciam-se, pulavam, alguns cantavam e outros tocavam tambores. Mas havia algo comum a todos naquela sala: a expressão de alegria real e duradoura, o tipo de “felicidade desinteressada”, se é que este termo existe. Desinteressada pois não havia ali subterfúgios que pudessem servir de pretexto para um sorriso ou cortesia. E diga-se de passagem, havia cortesia naquele lugar. Basta lembrar da garota para a qual perguntamos pela coordenadora pedagógica e ela respondeu: “Ela está lá embaixo. Mas pode deixar que vou lá chamar!”. E assim foi.
Durante aproximadamente uma hora e meia não conseguíamos tirar os olhos das performances. E logo já próximo de terminar o ensaio, os garotos (e garotas) iniciaram uma apresentação solo, o que lembrava muito os círculos de capoeira. Coisa linda de se ver. Quando saímos rumo ao ponto de ônibus que nos conduziria até nossas casas, ficou a certeza de uma coisa: “energia, na sua forma mais pura e contagiante”.
Por Caroline Zeine e Stefanie Francine
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiropa, este é só um teste!
ResponderExcluirAdorei! deu até vontade de assistir a um ensaio ! Sempre escutei falar desse projeto e agora lendo esse texto vizualisei melhor o quanto ele é importante...
ResponderExcluirA arte é um meio para supimir gradativamente a marginalidade e os índices altíssimos de violência nas grandes cidades.
ResponderExcluirO projeto merece este reconhecimento, parabéns pela matéria!.
Abraços >>>